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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Transmutação Pessoal - Crise e Mudança

O que você faz com suas "crises" querido leitor? Encontrei este texto e fiquei fascinado com a simplicidade com a qual o autor trata o assunto e ainda nos dá valiosas dicas de como enfrentar e entender nossos periodos de crises e mudanças.
Tenho certeza de que irá gostar!
 "A palavra que mais temos ouvido hoje é “crise”. Alguns setores, com razão, por dependerem de mercados externos. Outros, mais por medo e boatos do que por realidade. Vejo todos os dias pessoas se retraindo de medo diante desta “crise” e outras expandindo seus negócios ou abrindo filiais. Qual a diferença básica entre eles?

Mudanças ocorrem continuamente em nossas vidas. Mudamos quando envelhecemos, mudamos de casa, de escritório, de parceiro, de carreira, de ideias, de conceitos, de projetos. Estamos sempre mudando, continuamente, quer queiramos ou não. Esta necessidade de mudança é expressa na filosofia oriental pelo I Ching, o Livro das Mutações da velha China, escrito em 1121a.C. Segundo esta obra, que é o alicerce de toda a cultura chinesa, tudo neste universo permanece em constante estado de mutação, de mudança. E não podemos escapar a isto, por mais que tentemos. E como os seres humanos tentam!

A essência da Transmutação Pessoal é exatamente isso: se a mudança é inevitável, porque não direcioná-la para nossos objetivos? Existe uma história Zen que eu gosto muito e que aconteceu de verdade. Dois americanos foram ao Japão fazer um retiro em um monastério Zen. Depois do almoço o abade solicitou que todos os monges fossem até o terreno dos fundos para que pudessem retirar enormes pedras que estavam atrapalhando o lugar da nova horta. Os dois americanos atacaram a primeira pedra, imensa, e ficaram um tempo enorme tentando arrastá-la e empurrá-la, mas ela era por demais pesada. Depois de muito esforço o abade chegou até eles e perguntou se havia algum problema, pois todos os demais já tinham terminado sua tarefa. Eles disseram que não conseguiram porque a pedra era muito pesada. O abade então perguntou a eles se tinham observado para onde a pedra queria ir. Eles olharam um para o outro sem entender nada. O abade então foi até a pedra e, depois de um exame rápido, pressionou um lado com a mão e a pedra rolou um pouco. Pressionou outro lado e ela se deslocou de novo, mais um pouquinho. Em pouco tempo a pedra estava fora do morro.

O que podemos entender disso é que existe sempre uma tendência de movimento em tudo e que podemos aproveitar esta tendência para nossos objetivos. Se você sempre quis ter o próprio negócio e por causa da “crise” perdeu o emprego, esta pode ser a hora de trabalhar por conta própria. Um vendedor ambulante de salsichas cozidas dos EUA no século XIX emprestava uma luvinha de algodão para que seus clientes não sujassem as mãos. Depois de muito prejuízo (pois grande parte deles se esquecia de devolver a luva) ele resolveu enfiar a salsicha dentro de um pãozinho. Inventou o cachorro-quente, porque as coisas estavam caminhando naquela direção e, ao invés de desistir por conta do prejuízo, ele buscou uma nova abordagem.

Sempre que se deparar com mudanças significativas em sua vida, pare e responda estas questões:

1- Qual a verdadeira influência disso em minha vida? (seja sincero e deixa as emoções de lado)
2- O que essa situação está tentando me dizer? (sempre existe uma lição oculta em toda mudança)
3- Em que direção isso está me levando? (as mudanças alteram o fluxo de acontecimentos – verifique qual a tendência deste fluxo)
4- Como utilizar isto em meus objetivos? (verifique qual parte de seus objetivos podem ser alcançados ou aproximados através desta mudança)

Veja que, para direcionar uma mudança segundo seus objetivos, você primeiro deve ter um objetivo, certo? Trace metas de vida e estabeleça alguns cronogramas. Nada estressante, mas que mostre que você tem um plano de voo para sua vida e não caiu aqui de pára-quedas. Esta parte é muitas vezes a mais difícil. Se você não tem uma meta ou objetivo então não pode reclamar dos desvios da vida, pois todo lugar é um lugar. Mas se você tem uma direção decisiva, pode comandar os acontecimentos para poder alcançá-la. E, acredite, você pode alcançar tudo a que se propuser. Tudo. É só ter esta meta bem clara em sua mente e prestar atenção às mudanças de sua vida, para que possa conduzir as coisas até ela".

Relaxe e se deixe levar pelo fluxo das mudanças, esta é a sabedoria do Tao.

Gilberto Antônio Silva
Muita Luz e Paz a Todos!
José Capatti

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Você sabe o que é Transtorno Ansioso Social?


Olá a Todos, tudo bem? Hoje o Post é sobre algo que muita gente sofre sem ao menos saber que essa disordem existe, acreditando ser tímido, reservado ou anti-social. Mas tem cura!
Vamos observar em nós mesmos e em nossos amigos para que possamos ajudar-nos uns aos outros com esse medo e ansiedade infundados quando o que deveria existir seria a confiança, o afeto e o bem estar na presença dos amigos.

O transtorno ansioso social, anteriormente conhecido como fobia social, é um distúrbio caracterizado por manifestações de intensa ansiedade que surge quando o paciente é ou crê estar sendo submetido à avaliação de outras pessoas em seus desempenhos ou atividades. É frequente que essas pessoas tenham a sensação de estarem sendo julgadas muito ansiosas, fracas ou tolas e, por conta disso, tendem a se isolarem. Na maioria das vezes essa ansiedade concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas (comer, falar ou escrever em público, por exemplo), mas pode também ser sentida de maneira geral para todas as atividades sociais. As pessoas afetadas por essa patologia compreendem que seus medos são injustificados, no entanto, experimentam grande apreensão ao enfrentarem as situações temidas e fazem de tudo para evitá-las.
Essas dificuldades são tidas como patológicas quando acarretam algum prejuízo pessoal como, por exemplo, negar-se a um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de alguém que esteja avaliando.

Quem são as pessoas que sofrem de transtorno ansioso social?
Um estudo recente mostrou que 13% dos brasileiros sofrem dele. As fobias sociais afetam os homens mais que as mulheres. O seu início geralmente é muito gradual, na infância ou na adolescência. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de vinte anos. Há certa possibilidade de uma facilitação genética.

Quais os sintomas mais comuns do transtorno ansioso social?
Não há sintomas que sejam absolutamente típicos, mas em geral eles são aqueles da ansiedade (inquietação incômoda, medo vago e indefinido, expectativas negativas relativas ao futuro, palpitações, sensações de sufocações, tremores, sudorese excessiva, mal estar gástrico, etc.). Sensações de aperto na cabeça ou no peito são muito frequentes. São comuns também distúrbios psicossomáticos como úlceras, asma, gastrites, colites, dores de cabeça, dentre outros. O que é mais característico da fobia social é o aparecimento dos sintomas quando a pessoa é observada enquanto executa uma tarefa comum. Esses sintomas ocorrem com mais intensidade quando a pessoa está desempenhando certas atividades sociais, em presença de outras pessoas. Eles são, principalmente, ansiedade antecipatória, tremores, suor excessivo, palpitações, temor de enrubescer-se, temor de ser avaliado negativamente ou de ser visto como fraco, ansioso, louco ou tolo, o que os leva, em geral, a evitar situações sociais que os colocariam em incômodo.
Esses pacientes não conseguem dizer não, pelo temor de desagradarem as pessoas. Têm uma baixa auto-estima e julgam, por exemplo, que não podem terminar um namoro porque não despertarão o interesse de mais ninguém.

Em que situações os sintomas ocorrem mais frequentemente?
As situações nas quais essa patologia mostra melhor os seus sintomas são andar na rua, falar em público, viajar em transportes públicos, comer ou beber em público, escrever ou assinar em presença de outras pessoas, usar mictórios públicos, olhar as pessoas nos olhos, dar ou aceitar cumprimentos, etc. A fobia social pode ser generalizada para todas essas (e ainda outras) situações, ou específica, se a ansiedade é experimentada apenas em uma ou algumas situações determinadas. A fobia social pode incapacitar a pessoa para o estudo, o trabalho e demais atividades sociais, e privar o individuo de fazer amizades, estabelecer relacionamentos amorosos e formar uma família. Os que conseguem trabalhar buscam profissões nas quais a interação social é mínima e preferem os trabalhos noturnos ou isolados, onde os contatos sociais são mais escassos.

Como deve ser tratada a fobia social?
O tratamento deve ser feito por um terapeuta especializado (psiquiatra ou psicólogo). A psicoterapia cognitivo-comportamental costuma apresentar bons resultados. O tratamento medicamentoso com ansiolíticos, geralmente, proporciona uma melhoria ou supressão mais rápida dos sintomas, em cerca de setenta e noventa por cento dos casos. O sucesso do tratamento depende do ambiente familiar e de atividades de integração social de forma gradual e assistida. Pode ser que um tratamento adequado permita uma verdadeira cura.

Vamos nos voltarmos ao lado mais bonito da vida focando o amor próprio e o cuidado com nós mesmos, permitindo-nos a sair com amigos, viajar, discutir, fazer exercícios físicos e tratar-nos com espiritualidade, equilíbrio energético e com a força do pensamento.

Luz e Paz,

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como aquietar os Pensamentos...


Olá a Todos, desagradável imagem acima, não? Mas apropriada para o tema de hoje, pois depois de uma semana bem corrida, vi a importância mais uma vez de conseguir manter controle dos pensamentos. Assim que achei interessante passar a Todos a técnica milenar que aprendi no Retiro de Meditação Budista Theravada que fiz na Tailândia para que nestes tempos de caos e preocupações, nada tome proporções inadequadas fazendo com que nós gastemos mais energia do que o necessário com nossos dilemas diários.

Não desistam logo no começo, achando que não são capazes de conseguí-la por falta de concentração, impaciência, inquietude e etc... No começo é difícil para todos, mas com o tempo (dias) essa técnica vai sendo praticada e melhores resultados tenderão a aparecer. 

Uma das principais dificuldades do processo da meditação é a dicotomia que se estabelece na mente do praticante, no momento em que ele se senta para meditar e se criam duas forças oponentes que passam a disputar a primazia de seu raciocínio: um lado da mente ordena que o praticante se concentre e faça silêncio, enquanto o outro desfia razões infindáveis para demovê-lo dessa intenção. Isso significa que, no momento em a pessoa se senta para descansar, procurando esvaziar a mente dos pensamentos obsessivos, passa, em vez disso, a se debater perante duas ordens contraditórias, sem conseguir definir a qual das duas deve obedecer.

No processo da meditação, o praticante não pode dar continuidade ao pensamento que surge em sua mente no momento em que ele está procurando concentrar-se em sua respiração, para uni-la com sua consciência. Ou seja: não se deve alimentar pensamentos. A pessoa alimenta um pensamento quando dá livre continuidade ou rejeita rispidamente esse pensamento; isso significa, na primeira situação, deixar-se levar por quimeras e, na segunda, brigar com o pensamento, dizendo para ele, por exemplo: “Vá embora, não se aproxime porque eu não quero dialogar com você”.

Em ambas as situações o praticante terá saído do estado de meditação para conversar com seus pensamentos: na primeira hipótese, uma conversa agradável, fundamentada em fantasias; e, na segunda, uma polêmica disputa de forças.

Se quem conversa durante a meditação não está de fato meditando, a pessoa que conversa com seus pensamentos terá deixado de meditar também, ainda que permaneça em posição de lótus. Como agir diante dessa situação? Para eliminar e controlar rapidamente o pensamento, tão logo ele apareça em sua mente, é preciso tomar consciência de sua existência e, imediatamente, ignorá-lo, voltando sem demora a atenção para a respiração.

A concentração na respiração tem o poder de controlar pensamentos. Quando o praticante age assim, o pensamento perde a força que o mantém ativo na mente, interrompe sua trajetória e se desmancha por si mesmo. Isso é fazer com que ele se torne quieto. A concentração na respiração deve ser feita numa medida em que o praticante consiga contemplar o ar que está respirando, sem apegar-se a ele nem tampouco se desligar dele. E, para conseguir esse resultado, é preciso não se afastar do estado de relaxamento.

A concentração excessivamente forte gera doenças físicas e psíquicas, enquanto a falta de concentração gera devaneios. Por isso, é de essencial importância a pessoa conseguir se manter na medida certa da concentração, se quiser um resultado de excelência para sua prática. É fundamental manter permanentemente a atenção no ar que se respira porque assim, conforme o progresso, o praticante poderá alcançar o estado do Vazio. Desse modo, e envolvido por uma energia harmoniosa, a luz interior alcançará todo seu ser, criando a Plena Iluminação.

O beabá da Meditação Budista Theravada e Taoísta

passo a passo

* Procure uma posição confortável.
* Cruze as pernas em posição de lótus ou semilótus.
* Apóie o dorso das mãos sobre as coxas.
* A mão esquerda deve ficar sob a direita e os polegares devem se tocar levemente.
* A coluna deve ficar reta; porém, se houver dificuldade de mantê-la ereta, pode apoiar as costas.
* Feche os olhos e relaxe o corpo, da cabeça aos pés.
* Encoste a ponta da língua no céu da boca.
* Concentre a atenção na respiração, que deve ser suave, lenta e harmoniosa.
* Mantenha a atenção na respiração, buscando a fusão da mente com a respiração.
* A completa quietude interior é resultado da fusão da energia com a consciência de uma pessoa, ou seja, da integração da mente com a respiração.
* Mergulhe nesse estado de integração entre mente e corpo até atingir o estado de extrema quietude.
* Somente a partir desse ponto é que, na verdade, damos início à meditação…

Espero que não desistam e resistam!

Luz e Paz a todos,