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quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Poder do Riso

“Riso e brincadeira fertilizam não somente o cérebro, mas fertilizam também o espírito humano. Estes são tipos de sistemas que nos permitem ser brincalhões, construir estruturas sociais estáveis e manter unidas criaturas que fazem coisas certas no mundo. Se outras pessoas estão interagindo com nós de forma positiva e nós respeitamos a forma como elas sentem, então eu acho que nós temos um mundo melhor. E o riso e a brincadeira são grande parte disso”.

"Pense na última vez que você riu. Foi por alguma situação engraçada? Ou por alguma piada? Ou por uma sátira que viu na TV? Talvez por nenhuma dessas razões. Muito provavelmente não houve uma razão especial e você riu ou sorriu ao cumprimentar alguém, quando conversava com amigos ou quando brincava com alguém."
 
O riso é universal na espécie humana e uma das coisas mais comuns que fazemos. Nós rimos muitas vezes por dia e em situações extraordinariamente diversas, mas não percebemos isso, porque raramente controlamos conscientemente o nosso riso. O neurobiologista Robert Provine, ao observar 1200 conversações em locais públicos como shopping centers, salas de aula, lanchonetes, ruas, etc, descobriu que 80% do nosso riso não tem nada a ver com humor. Nós rimos essencialmente em situações sociais e geralmente em momentos de felicidade, prazer e brincadeiras, mas sabemos que ele é muito mais do que apenas uma mera manifestação de alegria. Ele também atenua hostilidade e agressão (repare como utilizamos o riso quando queremos atenuar uma típica tensão entre estranhos ou necessitamos dizer não a alguém. Nós frequentemente rimos quando nos desculpamos. O riso desarma as pessoas, cria uma ponte entre elas e facilita o comportamento amigável.

Nós aprendemos a rir?  
Será que aprendemos a rir desde bem pequenos, principalmente com nossos pais? Tendemos a pensar que um bebê poderia estar rindo por imitação, mas evidências apontam que o riso possui uma base inata, pré-progaramada. Estudos com cegos, surdos e mudos congênitos, por exemplo, provaram que eles podiam rir e sorrir, mesmo sem a possiblidade de imitar outras pessoas. Recentemente observamos o riso em crianças cegas congênitas e verificamos que eles riem como qualquer criança normal e pelos mesmos motivos, ou seja, por brincadeiras, cócegas, ao ouvir músicas alegres, etc.

O riso é um bom remédio
O riso está associado não somente com o alívio de tensão induzido pelo perigo e sinalização não agressiva, mas também com a expressão de emoções positivas. Isto poderia ser a base para a a expressão bem conhecida mundialmente de que "o riso é um bom remédio". Pesquisas sérias têm mostrado que esta noção é verdadeira. Riso e humor diminuem estresse e ansiedade, reforça a imunidade, relaxa a tensão muscular e diminui a dor. A Medicina moderna está começando a levar vantagens destes efeitos positivos: crianças hospitalizadas que vêm palhaços brincando permancem menos tempo nos hospitais que aquelas que não vêm.
O riso inicia uma cadeia de reações fisiológicas. Primeiro, ele ativa o sistema cardiovascular, então a freqüência cardíaca e pressão arterial aumentam. As artérias então se dilatam, levando, portanto, a uma queda da pressão. Contrações fortes e repetidas dos músculos da parede torácica, abdomen e diafragma aumentam o fluxo sanguíneo nos órgãos. A respiração forçada (o ha! ha! ha! do riso) eleva o fluxo de oxigênio no sangue. A tensão muscular diminui e nós podemos temporariamente perder controle dos nossos membros, como na expressão "ficar fraco de tanto rir". Pessoas que sofrem de raiva crônica têm alta incidência de pressão sanguínea elevada, níveis mais altos de colesterol e ataques card;iacos. Enquanto a raiva, a depressão e frustração perturbam a função de muitos sistemas fisiológicos, incluindo o sistema imune, o riso ajuda estes sistemas a funcionarem melhor. Por exemplo, o riso ajuda o sistema a aumentar o número de células que auxiliam contra a infecção, as células T, no sangue. O riso também pode promover mudanças hormonais benéficas. Cientistas especulam que o riso libera transmissores neuroquímicos chamados endorfinas, os quais reduzem a sensibilidade à dor e promovem sensações prazeros e de bem estar".

Vamos rir e dar motivos para que outros riam mais!!

Agradeço à Doutora Silvia Helena Cardoso pelos trechos extraidos de seu Texto.